Queer Blog
28.5.04
 
Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Este é um assunto a respeito do qual conquistei algumas inimizades e também a respeito do qual algumas pessoas pensam que eu penso coisas que de facto não penso.
Assim, e repito o que já disse várias vezes, este Festival foi e teve condições para continuar a ser um dos melhores Festivais de cinema lgbt do mundo e certamente o melhor da Europa, principalmente graças à programação de Celso Júnior.

Onde se encontraram então as dificuldades, no meu entender? Nunca o Festival teve um marketing e gestão de bilheteira profissionais; nunca tentou dar o salto para Festival de competição (tendo perdido o enorme trunfo que foi o português "O Fantasma", prémio do Festival de Cinema Gay de Nova Iorque!); nunca tentou criar uma identidade na Europa que lhe permitisse concorrer aos apoios do Programa Media (como fizeram uma boa mão cheia de Festivais portugueses nos últimos anos). Penso que se houvesse uma atitude diferente na gestão financeira do Festival seria possível colmatar uma das suas maiores dificuldades directas para com o público: a legendagem dos filmes.

É claro que, para isso, Celso Júnior teria que se rodear duma equipa com essas competências, visto que ele não as tem. E aqui entram as nossas trocas de pontos de vista. A título de esclarecimento público devo dizer que, logo no segundo ano do Festival, ainda eu trabalhava na Ilga Portugal, Celso Júnior me convidou para coordenar a secção lésbica do Festival - disse-lhe que estaria disponível desde que houvesse garantias duma articulação do Festival com a associação, no caso a Ilga. Celso Júnior disse - gabo-lhe a sinceridade, ao menos - que não tinha nenhum interesse ou paciência para as questões associativas e que perspectivava o Festival como totalmente independente das lutas associativas. Esta perspectiva concretizou-se realmente quando, no auge do sucesso do Festival, Celso Júnior se independentiza da Ilga Portugal e cria outra associação, na minha perspectiva de forma muito mal agradecida e oportunista - perspectiva que não é partilhada pelos dirigentes da Ilga, pelo menos não publicamente. Bem, voltando ao assunto, na altura, perante este desinteresse associativo, disse-lhe que não estava interessada.

Anos mais tarde, tendo eu terminado recentemente o meu mestrado em gestão audiovisual e multimédia (um dos tais fashion MBA), e tendo recentemente chegado de Bruxelas onde tinha contactado de perto com a gestão do programa Media (isto aí há 3/4 anos) dirigi-me a ele e expus-lhe os meus pontos de vista, aqueles que ainda hoje mantenho e que aqui comecei por expor. E disse-lhe que gostaria de ajudar o Festival a concorrer ao programa, desde que Celso Júnior me delegasse a gestão financeira total do Festival. Nunca tive resposta. Muitas inimizades cruzadas concorreram para esta ausência de resposta (a maior parte delas derivada da forma crítica como saí da Ilga Portugal, em rotura com Gonçalo O Santo Diniz e com todas as víboras de que se rodeou e que boicotavam todo o trabalho interno transparente da associação em benefício de decisões secretas unipessoais de que ele era o fantoche/fetiche), mas o secretismo financeiro de que o Festival e sua respectiva associação sempre fizeram uso (nomeadamente em relação aos seus próprios voluntários, que trabalharam e trabalharam e não sabiam que Celso Júnior tinha um vencimento - que podia ser legítimo mas foi sempre ocultado) também ajudou.

Ora, actualmente, e é esse o motivo real deste post, o Festival de Cinema integrou-se no Festival Internacional de Cinema EM Lisboa, um Festival que se define como totalmente virado para uma lógica de mercado e como um Festival de produção e distribuição de projectos de baixo e médio custo, para além de competitivo (isto de acordo com o jornal Público). E pretende fazê-lo exclusivamente no mercado europeu, promovendo a produção, distribuição e competitividade europeias - ou seja, tudo ideias que caiem que nem ginjas no financiamento do Programa Media. Ora, o Festival de Cinema Gay e Lésbico está nele incluído como secção paralela. É este paralela que me faz confusão. Este paralela indica que Celso Júnior, em vez de aproveitar as sinergias de gestão e de mercado duma perspectiva tão boa quanto a deste novo Festival pretende continuar a gerir o Festival de Cinema sózinho, e mal. É claro que o Festival de Cinema nunca poderia ter uma lógica totalmente de mercado, e nem precisaria, uma vez que tem determinados apoios já de tradição que lhe permitiriam continuar a ser Mostra, a fazer antologias, etc. Mas o Festival de Cinema necessita de uma, nem que pequena, perspectiva de mercado, como pão para a boca. E Celso Júnior vai a tempo de o reconhecer. Espero sinceramente que aproveite e que tenha as maiores felicidades nessa parceria. Todos ganharíamos e o Festival poderia respirar de alívio...



26.5.04
 
Pecados
Pronto, eu confesso todos os meus pecados:
1) sim, fui ao Media Markt, e andei lá horas a cuscar em tudo...
2) e sim, estou agora, há mais de uma hora, a deliciar-me a ouvir um CD que lá comprei a 5 euros, nada mais nada menos que um Best of de... Rod Stewart!:)
Digam lá quantas Avé Marias têm de ser...


 
Grau zero da política
Afirmou ontem Miguel Portas que esta campanha para o Parlamento Europeu se vai fazendo no grau zero da política. A mesma coisa tinha concluído ontem quando, por ossos dos ofícios opusgayanos e a respeito dum debate/conferência de imprensa que vamos fazer a 31 de Maio com alguns candidatos, tive que andar a coscuvilhar os programas e manifestos dos candidatos.

Vejam lá se este programa do PSD não parece ter sido feito por um iletrado da política europeia? Só na cultura tem dois parágrafos europeus, nada mais... Será que, na falta de entendimentos para os candidatos da sua lista, o PSD temeu escrever mais, não fosse não conseguir recrutar PPs? Será que o único entendimento do PSD com o PP é a este nível? Ao nível do grau zero da política?:)


19.5.04
 
Coisas boas nossas
Já comprei há meses mas tinha vindo a adiar a leitura para um contexto mais adequado. Há dias, na minha sala nova, ainda com alguns caixotes semi-escondidos mas já com um ar simpático, li finalmente o livro do André (do all_of_me), "O espelho do narciso gordo".

Soube também que há especialistas de algumas áreas a referirem o livrinho - e merece.

Para além das habituais cenas de experimentação de género e de postura corporal (com homens a dizerem texto anteriormente dito por mulheres, ou pessoas com posturas corporais idênticas a dizerem textos diferentes), o que mais me impressionou foi a forma como o André usa a sua cultura cinéfila para densificar culturalmente uma série de figuras pequenas da nossa cultura, como a moda e o capricho.

Quem me conhece sabe que sou realmente terra, como o meu signo. O meu impulso face à beleza é contemplativo e não criador, produtivo. Nesse sentido é para mim um desafio tentar entender o fascínio e a dedicação das pessoas a pequenas belezas, aos valores superficiais - das superfícies - das nossas culturas. Parecem-me trabalhos essenciais para tornar mais leves cabeças e corpos como os meus. Pelo menos, para mim, são uma necessidade. Sózinha, só por mim, nunca me deteria nessas coisas - o que seria uma pena.


18.5.04
 
Bom vodka é sempre bom vodka:)


 
Morreu Anzaldúa
Caro Pagan, deves ficar tão entristecido quanto eu. Morreu Gloria Evangelina Anzaldúa, aos 61 anos, de complicações da diabetes.
O livro que notabilizou esta autora hispânica lésbica foi "Borderlands/La Frontera: The New Mestiza" (1987).

Para mim foi fantástico descobrir uma posição de sujeito queer feminina/ista através dela. E foi fantástico ser esta posição feminista a impulsionar o queer.
Enfim, suspeito que uma grande perda de alguém que tenho de conhecer melhor (já estava na minha lista mas agora sinto-me em dívida de gratidão e reconhecimento para com ela - fá-lo-ei de certeza).


 
Uma vez Público sempre Público:(
Como bem diz o Miguel, que já sabe bem o que a casa gasta, lá temos hoje o Público pela primeira vez a falar do casamento francês de 5 de Junho (estava a ver até quando silenciavam) a propósito...das declarações homofóbicas e ultraminoritárias no PS francês de Lionel Jospin.
E nem uma linha para a estupenda conjugação de perspectivas que este casamento criou na esquerda francesa, toda, mas toda, oficialmente a favor de nova legislação que permita o casamento. São muito isentos e muito objectivos são...


17.5.04
 
Psicanalistas franceses
Para quem tenha curiosidade em acompanhar as relações da psicanálise com as agendas lgbt este não deixa de ser um artigo curioso: tem traços progressistas mas mantém ainda os sintomas discriminadores descritos por Eribon.


 
Aviso
Os drivers do modem vendidos com o pacote ADSL.Pt Primeira Vez baralham o Windows a cada actualização, obrigando à des-instalação do modem e re-instalação, de cada vez que há uma a ctualização, para que o Windows consiga abrir.
Para variar a assistência está-se nas tintas e não dão sinais de substituirem o modem.


 
Body-building, género e literatura
Apresento-vos esta senhora.


12.5.04
 
Whose side are you on?
Lesbian Egg Donor Denied Rights
Without adoption papers, she has no parental claim on the twins born to her former lover, a state court of appeal rules.
From Associated Press

SAN FRANCISCO — A woman whose eggs were implanted in her lesbian lover for the birth of twins has no parental rights, even though she is the biological mother, a state appeal court said Tuesday.

The case, which is to be appealed to the California Supreme Court, adds another legal twist to parental custody disputes, usually between a man and a woman. The case underscores that the issue of parental rights for gay or lesbian couples is unmapped territory.

The decision, based on a dispute between two California lesbians who reared twins together after one woman gave birth using the other's eggs, is based on a 1993 California Supreme Court parental rights precedent. But a lesbian rights group and the attorney for the losing woman who sought parental rights after the two split up say Tuesday's opinion is outdated and the court discounted evidence that the couple intended to rear the children as joint parents.

The appeal court, however, ruled that the birth mother, who was artificially inseminated at a San Francisco hospital, has full parental rights despite the fact that her ex-lover is the genetic mother of the children.

"An adoption decree would provide objective, formalized proof of the parties' parentage intentions," the 1st District Court of Appeal ruled.

But the losing woman's attorney, Jill Hersh, said her client "didn't adopt because she was the biological mother. She didn't think she had to. The legal system hasn't caught up with the modern-day facts of this case."

Hersh and the National Center for Lesbian Rights said the ruling was a blow to gays and lesbians.

But the winning attorney, Diana Richmond, said the decision "beautifully upholds the freedom of choice of same-sex partners on whether both partners will or will not be the parents."

She said the women in this case, whose identities the court did not disclose to protect the privacy of the 8-year-old twins, "had agreed that only one of them will be the parent."

"She would have to adopt. They never agreed to an adoption and no adoption proceedings were initiated," Richmond said.

The court ruled that, although the losing mother who donated her eggs was a loving, stay-at-home parent, "functioning as a parent does not bestow legal status as a parent."

Shannon Minter, an attorney for the National Center for Lesbian Rights, said that if the losing mother, identified in court papers as K.M., were a man, she would have been awarded rights to the children, who have moved with the birth mother to Massachusetts and have little contact with the other woman.

"These children are going to be just as hurt as anybody else would by losing a parent," Minter said. "Married or not, if K.M. was a man, she would have been automatically, without question, a legal parent."

Minter based that assertion on a California Supreme Court decision in 2002 that granted a nonbiological father parental rights to a child he helped rear since birth.

But the appeal court based its decision on 1993 California Supreme Court precedent in which a surrogate mother tried to back out of giving her child to a married man and woman. The Supreme Court held that the adoptive parents were the lawful parents because it was their intention, not the birth mother's, to be the parents when the child was conceived.

The losing mother in Tuesday's case donated her eggs to her lover in 1995. They lived together in Marin County with the children until recently, when they separated, and the birth mother moved with the twins.


11.5.04
 
Afinidades electivas eribonais
“Hérésies – Essais sur la théorie de la sexualité", Didier Éribon, Fayard, 2003

Este foi um dos dois ensaios lgbt que comprei recentemente em Paris. O outro é sobre a representação do par feminino na pintura.

Este livro de Éribon criou em mim uma certa desconfiança. O autor começa por dizer que este é um livro de textos inacabados, de hipóteses academicamente menos rigorosas, muitas delas em “ruminação” conjuntamente com o “Refléxions sur la question gay”, e remata a introdução dizendo que vai procurar nos discursos teóricos e literários que vai analisar uma marca do desvio sexual, das pulsões, da sexualidade desviante do seu autor.

Éribon chega a afirmar que determinados autores não escreveram senão sobre os problemas que eles próprios sofreram; refere que Bourdieux fala da opressão social que sofreu e Foucault da sexual. É ainda mais explícito quando afirma que as suas obras são sobre a vergonha e os mecanismos da vergonha, que os próprios sofreram e que pertencem a um tipo de obras que realizam o percurso da vergonha (ou como o próprio Éribon dirá a partir de Gofman, do estigma) para a construção de si.

Ora, por mais que muitas obras criem em mim a sensação de estar perante um autor lgbt, sempre considerei a pertinência desse facto do lado da recepção, e não da produção ou autoria; ou seja, considero importante que a obra possa ser considerada interessante por outros lgbts, que possa ser apropriada pelas culturas lgbts, mas não vejo nisso uma identificação com @ autor/a.

Nestas situações, não me parece importante saber se @ autor é lgbt. Mas Éribon fala doutros casos. Daqueles que são de forma visível lgbt mas cuja interpretação nega qualquer importância desse facto na sua obra, mesmo quando existem referências explicitas à sociabilidade lgbt ou a uma linguagem amorosa lgbt levando, por exemplo, a que se “neutralizem” traduções. Éribon fala do apagamento académico da vida lgbt de determinados académicos e intelectuais. Fala do apagamento do seu “irracionalismo gay” (p. 31), no sentido em que são autores de combate a uma determinada ordem racional dominante e estabelecida (isto para autores que ele coloca numa linha de Gide a Foucault), autores de resistência (aos poderes, através duma re-construção de si, duma estética da existência, que é sempre uma experimentação colectiva dum determinado estilo de vida, um nós, portanto), autores de desconstrução das técnicas sociais de sujeitamento. A impressão suspeita que dá é que todos os homossexuais, por o serem, são subversivos, o que não deixa de ser ridículo.

Um conceito que ele daqui retira, esse bem menos ridículo é a ideia de que pensar é ultrapassar o real, inventar novas formas de vida; que só quem pensa desta forma radical, pensa. O que leva à conclusão de que os autores conservadores não pensam – eu diria antes que pensam em retomar formas de vida tradicionais, em reforçá-las. Portanto, também eles são insatisfeitos com o que existe.

Esta ideia de que pensar é re-inventar o real e, nesse caminho, re-inventar-se, é uma ideia que Éribon traz para o quotidiano dos autores gays, e coloca como modelo aos próprios gays em geral. Éribon acaba por sugerir que existe toda uma tradição cultural que possibilita aos gays, académicos, cultos, o acordar para um caminho pessoal de revolta, processo esse que se despoleta por identificação com quem lêem (o que ele chama de “efeito Nietszche”, “efeito Wilde”, “efeito Gide”). Esta visão não deixa de ser profundamente elitista, como se só os cultos possam ser revolucionários. E mais: toda esta tradição cultural é masculina e desenvolve-se de identificação gay em identificação gay (é uma identificação íntima, electiva). Não há um único comentário, nota de rodapé, afirmando a existência doutras tradições culturais a que as mulheres possam recorrer para se consciencializarem dos mecanismos de exclusão que lhes são próprios.

Éribon fala claramente do seu próprio trajecto pessoal, mais, da sua linhagem. O que causa alguma comichão aqui é o facto de não só se assumir como herdeiro teórico desta tradição cultural (movimento que muitos fazem) mas também como herdeiro existencial (ele não o diz, mas tudo o aponta – ora isso parece-me excessivamente presunçoso, não porque ele seja ou não seja gay, mas sim porque não tem a estatura intelectual dos seus pais).

Outro aspecto curioso de psicologização da radicalidade de alguns pensadores é a forma como Éribon insiste em ver nas suas doenças ou períodos de doença, sintomas da sua desadequação a um real, que sentem então necessidade de mudar. Esta doença não é fraqueza mas sim impulso de re-integração num real transformado o suficiente para incluir o autor “transviado”. No fundo aponta ironicamente para um desejo algo infantil de aceitação por parte destes autores, um desejo de integração.

No entanto, Éribon fala também dos que não são ou desejam ser homossexuais, mas que não deixam de viver a sua homossexualidade como uma subversão a combater, ou então, aqueles que realizam um esforço para demonstrar o contributo social da homossexualidade, o carácter pedagógico dos “bons” homossexuais (os que são como eles, claro). São outras estratégias identitárias, mas também de integração…
(a re-escrever)


10.5.04
 
Instituições de apoio à velhice lgbt
O único estudo feito em Portugal sobre o assunto aponta para uma grande expectativa da população lgbt no sentido de que as associações lgbt criem estes espaços.

A questão é: queremos estes espaços porque sim ou porque temos expectativas de sermos discriminados em espaços generalistas?
Uma resposta comunitária.


7.5.04
 
Afinal, quem ainda é lésbica?
Ainda a propósito da relação entre feminismo e lesbianismo, o que me parece necessário começar a perspectivar é o seguinte: da mesma forma que determinado feminismo essencialista é o principal inimigo do feminismo hoje, que luta, mais que tudo, pela liberdade da mulher (e dos homens) construir o seu próprio lugar, com tudo o que de tradicionalmente não-feminino isto pode implicar, da mesma forma o lesbianismo e algum transgenderismo serão os principais inimigos deste novo feminismo; isto porque, também eles, são posições de sujeito que partem de construções identitárias que exigem a essencialidade e fixidez das mulheres na praxis social.
Sim, porque admitamos: no dia em que homens e mulheres se puderem e quiserem construir livremente, no que à sua expressão de género diz respeito, será que algum lesbianismo sobreviverá? Mesmo um que admita que o sujeito lésbico é aquele que se expressa femininamente (independentemente do sexo da pessoa) e sente atracção sexual por alguém que também se expressa femininamente (independentemente do sexo dessa pessoa também)? Creio que não. Porque, nesse tempo, que virá, a própria expressão de género não será perspectivada pelos indivíduos como uma sua característica identitária fixa. Em boa verdade, o género vai perder pregnância identitária, assim como todas as identificações nos seus dualismos essencialistas ancoradas. E tenho dito.


4.5.04
 
Queria tanto ir!
Torço-me só de pensar no que lá se dirá sobre Feminismo e lesbianismo...
Um abraço Pagan - bom trabalho!


1.5.04
 
Outros voos
Cesaryni diz que sonhava que voava até aos 50 anos (documentário a ver 2ª feira na Cinemateca, 21h30).

Eu já não tenho esse sonho desde os 30 e poucos; desconfio que ando demasiado "com os pés no chão":)

Tenho a certeza que este Verão vou ter esse sonho de novo...



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